Ucrânia: Uma trégua instável

Ucrânia: Uma trégua instável
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De  Ricardo Figueira com AFP, APTN, Reuters
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Mesmo se as duas partes estão a retirar a artilharia pesada da linha da frente, o cessar-fogo na Ucrânia é instável.

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O cessar-fogo no leste da Ucrânia continua preso por um fio.

Mesmo se as duas partes estão a cumprir o acordado, no que toca à retirada da artilharia pesada da linha da frente, os rebeldes pró-russos estão a fortalecer as bases fora da cidade de Debalsteve, palco dos últimos combates antes da entrada em vigor da trégua.

O exército ucraniano acusa a Rússia de continuar a armar os rebeldes: “Contradizendo o acordo de Minsk, a Rússia continua a armar os rebeldes na região de Donbass. Segundo informações de que dispomos, no dia 21 de fevereiro chegaram 60 unidades de blindados, incluindo tanques e veículos de combate, vindos da Federação Russa, à estação ferroviária de Amvrosiivka, na região de Donetsk”, diz Andriy Lysenko, porta-voz do exército ucraniano.

Lysenko não ficou por aqui e falou também de duas colunas de um total de 47 camiões de mercadorias, transportando munições, que foram vistas na região de Luhansk. Os rebeldes acusam as tropas ucranianas de também não respeitarem o cessar-fogo: “Todos os dias, de manhã e à noite, há tiros de morteiros e obuses. Os tanques disparam contra nós. Numa aldeia aqui perto há bombas no chão que ficaram por explodir”, conta um soldado rebelde.

A União Europeia pode agora decretar novas sanções à Rússia, se se provar o envolvimento direto de Moscovo no armamento dos rebeldes e a continuação da quebra do cessar-fogo.

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