O Parlamento de Kiev aprovou, esta quinta-feira, um projecto-lei para aumentar em mais de 1/3 as Forças Armadas até atingirem 250.000 militares.
Temos de pensar naquilo que temos feito para travar o agressor, evitar um número excessivo de baixas e para que o território ucraniano volte a ser uno
O Parlamento de Kiev aprovou, esta quinta-feira, um projecto-lei para aumentar em mais de 1/3 as Forças Armadas até atingirem 250.000 militares.
A nova lei foi aprovada com 270 votos a favor da proposta avançada no mês passado pelo Presidente Petro Poroshenko. Eram necessários 226 votos favoráveis para a proposta passar.
Para o líder do bloco de Poroshenko, “em apenas dois meses, será muito provável uma renovação em larga escala das acções militares. E, a cada dia que entramos nesta câmara (o Parlamento), temos de pensar naquilo que temos feito para travar o agressor, evitar um número excessivo de baixas e para que o território ucraniano volte a ser uno”, afirmou Iuri Lutsenko.
Entretanto, no terreno, pelo menos mais um ucraniano foi morto e outro ferido em combates com os separatistas pró-russos no Leste da Ucrânia, onde o cessar-fogo assinado é pouco mais do que uma miragem.
Apesar dos factos já provados, a Rússia continuar a negar o envolvimento do Kremlin no conflito e resolveu contra-atacar.
O porta-voz da diplomacia de Moscovo afirma que “nos últimos dias, até 300 elementos da 173.ª Brigada Aerotransportada dos Estados Unidos, que tem a sua base em Itália, estão a ser enviados para o polígono de Iavorsky, na região de Lviv. Estes elementos vão formar soldados ucranianos no manuseamento de armamento que vem do outro lado do Oceano (leia-se: da América)”, acusou Alexander Lukashevich.
Do outro lado do Atlântico e da Aliança Atlântica (NATO) as mais recentes mensagens são que foram enviados 12.000 soldados russos para reforçar as trincheiras rebeldes e que militares russos estão a “morrer em grande número” nos combates no Leste da Ucrânia.