Para implementar as reformas que o governo do Syriza se propõe fazer na Grécia, o primeiro-ministro grego formalizou um acordo de parceria com a OCDE.
Vai também ajudar os parceiros a compreenderem que têm de contribuir.
Para implementar as reformas que o governo do Syriza se propõe fazer na Grécia, o primeiro-ministro grego formalizou, esta quinta-feira, em Paris, um acordo de parceria com a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), também apelidado de “clube dos países ricos”, de que a Grécia é fundadora.
A OCDE vai com a sua experiência, o seu “know-how”, “ajudar” o governo de Atenas a implementar o seu programa reformista.
Tsipras diz não se sentir “preso por uma trela”, antes que, “talvez pela primeira vez, a Grécia tem a firme determinação de avançar com as reformas, com a cooperação institucional”. O primeiro-ministro grego acredita que este acordo “vai também ajudar os parceiros a compreenderem que têm de contribuir”.
No azedo diálogo de surdos entre os ministros das Finanças da Grécia e da Alemanha, Atenas acusou Wolfgang Schauble de ter insultado Yanis Varoufakis.
O responsável pelas finanças da Alemanha foi claro na resposta:
“Não, nunca insultei o meu homólogo grego. Isso é um disparate”.
A tensão entre Atenas e Berlim não pára de subir de tom, numa altura em que a Grécia negoceia com os credores internacionais para receber mais uma tranche do programa de resgate, dinheiro que necessita para evitar um novo colapso.