Turismo tunisino vítima do atentado no Museu Bardo

Turismo tunisino vítima do atentado no Museu Bardo
De  Nelson Pereira
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O paquete italiano MSC Splendida deixa o porto de Tunis rumo a Barcelona. A bordo, faltam nove passageiros, vítimas do atentado terrorista contra o

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O paquete italiano MSC Splendida deixa o porto de Tunis rumo a Barcelona. A bordo, faltam nove passageiros, vítimas do atentado terrorista contra o Museu do Bardo.

Na sexta-feira de manhã, o Costa Fascinosa chegou a Palma de Majorque, igualmente em luto, pois cinco dos seus passageiros foram asssassinados em Tunis. Os cruzeiros italianos MSC e Costa suspenderam as escalas em Tunis. A segurança dos passageiros e da tripulação é prioritária, informou o Costa Crociere num comunicado.

É um golpe duro para o turismo tunisino, que receia a deserção dos visistantes estrangeiros. Apesar disto, esta quinta-feira no aeroporto de Tunis os turistas mantinham o sangue-frio.

Na Feira Internacional do Turismo, inaugurada na quinta-feira em Paris, o stand da Tunísia não atrai muitos turistas.

Por enquanto, as agências de viagens francesas não constataram uma vaga de anulações para destinos na Tunísia, mas queixam-se de que é toda a região que está ameaçada.

Antes da revolução, em 2010, dos sete milhões de turistas que visitaram a Tunísia, um milhão e 400 mil eram franceses. Este agente turístico constata uma quebra de interesse em França.

Didier Arino, responsável de uma agència turística, explicou que “Em termos de turistas franceses, os números desceram cerca de 45% desde a Primavera Árabe e na Tunísia um em cada sete postos de trabalho dependem do turismo.”

A Tunísia, destino que atrai com os seus preços, clima, praias e lugares arqueológicos, sente a falta dos turistas.

Para tentar recuperar visitantes estrangeiros, surgem campanhas nas redes sociais.

E todos se perguntam se o atentado ao Museu do Bardo não matou o turismo tunisino por muitos anos.

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