O presidente Hadi está em Sharm el-Sheikh, no Egito, para participar na cimeira da Liga Árabe.
As milícias xiitas Houthi, que controlam uma grande parte do Iémen, incluindo a capital Sanaa, acusam a Arábia Saudita de agressão. Depois dos primeiros ataques aéreos, o reino vizinho disse que iria continuar, se o Iémen não retomasse o processo de transição política que foi interrompida pela rebelião.
Os Houthis estão a violar a nossa soberania. Foram eles que destruíram locais de culto, saquearam bases militares, ocuparam as instituições civis e cercaram o presidente legítimo.
“Visitámos o aeroporto internacional de Sanaa e encontrámos a infraestrutura destruída e a pista danificada, por causa da agressão e da arrogância dos sauditas. Esta tirania não tem legitimidade nem justificação nenhuma”, diz Ali al-Asemi, membro do Conselho Político Houthi.
O presidente Abd Rabbo Mansour Hadi, que estava refugiado em Aden, deixou o país para participar na cimeira da Liga Árabe, em Sharm el-Sheikh, no Egito. Um dos temas discutidos é a criação de uma força militar conjunta, impulsionada pelo Egito e pela Arábia Saudita: “Os Houthis estão a violar a nossa soberania. Foram eles que destruíram locais de culto, saquearam bases militares, ocuparam as instituições civis e cercaram o presidente legítimo”, disse Hadi.
O Iémen é o país mais pobre da Península Arábica e vive em instabilidade permanente desde as manifestações de 2011, que depuseram o presidente Ali Abdullah Saleh.