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Iémen: Ofensiva militar é uma "necessidade e continuará" garante Riade

Iémen: Ofensiva militar é uma "necessidade e continuará" garante Riade
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De Dulce Dias com AFP, AP e Reuters
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O Reino da Arábia Saudita está disposto a prosseguir os ataques até que o presidente iemenita possa voltar a gerir o país

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A Arábia Saudita continuará os ataques contra as milícias houthis do Iémen até que o presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi possa voltar a gerir o país.

Os ataques aéreos desta noite visaram, sobretudo, o bairro diplomático, nos arredores de Sanaa, e continuaram durante a manhã.

Riade garante que a ofensiva, lançada quinta-feira, não visa provocar o Irão – aliado das milícias xiitas houthis, que tentam tomar Aden, cidade na qual o presidente se refugiara. Teerão condena veementemente a operação ao mesmo tempo que nega qualquer auxílio aos houthis.

O embaixador saudita nos Estados Unidos explica que “a ofensiva militar é uma necessidade”. Adel al-Jubeir acrescenta: “Não tínhamos alternativa. Tentámos evitá-la de todas as formas possíveis. Os iemenitas também fizeram tudo para evitá-la. Foram feitos vários acordos com os houthis e cada um dos exatamente 67 acordos foi renegado pelos houthis. Eles continuaram a tomar o país e quando estavam quase a tomar a cidade de Aden e o presidente, tivemos de intervir.”

Uma intervenção que conta com o apoio da Liga Árabe, reunida no Cairo, este fim de semana. Ao mesmo tempo que, no terreno, prosseguiam os confrontos terrestres entre as forças leais ao presidente Mansour Hadi e as milícias houthis. Foi o caso em Aden, por exemplo, onde um depósito de armamento foi incendiado.

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