Os Estados Unidos viveram, esta quinta-feira, mais uma noite de protestos contra a morte de Freddy Gray, o afro-americano morto em Baltimore, após
Os Estados Unidos viveram, esta quinta-feira, mais uma noite de protestos contra a morte de Freddy Gray, o afro-americano morto em Baltimore, após ter sido detido pela polícia em meados de abril.
Milhares de pessoas manifestaram-se pacificamente na cidade, pela terceira noite consecutiva desde os confrontos violentos de segunda-feira.
Um protesto que degenerou em violência, em Filadélfia, onde uma marcha de um milhar de pessoas foi marcada por incidentes esporádicos com a polícia.
Em Baltimore, a polícia decidiu prolongar o recolher obrigatório até ao fim de semana, “muitos residentes perguntam-nos se não é altura de levantar o recolher obrigatório, mas apesar de dois dias de calma temos ainda o fim de semana pela frente. Peço-lhes que sejam pacientes”, afirmou o comissário da polícia de Baltimore, Anthony Batts.
Os protestos ocorrem dias após Freddy Gray sucumbir às lesões na coluna vertebral e num momento em que a justiça continua a investigar a responsabilidade de seis polícias na morte do jovem de 25 anos.
Os juízes receberam ontem o primeiro relatório da polícia sobre o incidente. O documento, cujas conclusões não foram reveladas em público, inclui novos dados sobre o transporte de Gray para a esquadra de polícia, após a detenção por posse de arma branca.
Segundo algumas fontes, citadas pela imprensa norte-americana, a viatura que transportava o jovem afro-americano teria feito quatro paragens antes de chegar à esquadra.
Segundo um companheiro de detenção, entrevistado pelo jornal Washington Post, Gray poderia ter tentado auto-mutilar-se durante o trajeto para a esquadra.