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Rússia - Estados Unidos: Relações tensas

Rússia - Estados Unidos: Relações tensas
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Desde o inicio da crise ucraniana, as relações entre a Rússia e os Estados Unidos degradaram-se a um ponto de tensão que não era visto desde a Guerra Fria.

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Demonstração de força, este 9 de maio na Rússia, sem ataques aos aliados da Segunda Guerra Mundial que evitaram as cerimónias em Moscovo dos 70 anos da vitória sobre a Alemanha nazi.

Uma parada militar gigantesca serviu para mostrar ao mundo que a Rússia continua a ser uma superpotência. Por causa do conflito na Ucrânia, os antigos aliados não marcaram presença, mas Putin teve palavras conciliadoras:

“Estamos gratos aos povos do Reino Unido, da França e dos Estados Unidos”, afirmou o presidente russo.

Desde o inicio da crise ucraniana, as relações entre a Rússia e os Estados Unidos degradaram-se a um ponto de tensão que não era visto desde a Guerra Fria. As sanções impostas ao Kremlin agravaram ainda mais a situação.

Do outro lado do Atlântico, o discurso era ainda há poucos meses bastante claro e crítico de Moscovo:

“A Rússia envolveu-se numa campanha alargada e aberta de propaganda como não se via desde o pico da Guerra Fria e tem insistido nas deturpações, nas mentiras ou no que se lhes quiser chamar”, declarou o secretario de Estado, John Kerry, em fevereiro.

A anexação da Crimeia deu lugar a sanções que minaram ainda mais as relações. Os Estados Unidos não aceitam a anexação, como a Rússia não digeriu a intervenção da NATO no Kosovo, em 1999. Ato legítimo? Vingança? A verdade é que o braço de ferro ganhou força de parte a parte.

No G20 de novembro do ano passado, Putin é alvo do desprezo dos ocidentais. Acolhido num ambiente de cortar à faca, o presidente russo acaba por abandonar a cimeira antes dos restantes e sob um fogo de críticas e de pressões.

Outro dossier escaldante – que alimentou as tensões antes de se tornar num trunfo para Moscovo – a Síria. O Kremlin opôs-se sempre a uma intervenção militar contra o regime de Assad, mas a mediação russa foi essencial quando chegou a hora de destruir o arsenal de armas químicas de Damasco. A Rússia torna-se num parceiro incontornável na Síria, mas também no Irão. Os Estados Unidos parecem ter compreendido que é melhor ter os russos como amigos e que a Guerra Fria tem de ser uma coisa do passado.

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