A NATO parece distante do objetivo de virar a página sobre a guerra fria quando a cimeira da organização na Turquia é marcada por um apelo contra a
A NATO parece distante do objetivo de virar a página sobre a guerra fria quando a cimeira da organização na Turquia é marcada por um apelo contra a ameaça russa.
Os países bálticos anunciaram a intenção de pedir um destacamento permanente de 2 mil militares, distribuídos por três países, para uma missão de dissuasão, face ao conflito na Ucrânia.
Uma proposta que deverá ser analisada em breve quando, segundo o secretário geral da NATO, Jens Stoltenberg:
“Neste ambiente cada vez mais perigoso em termos de segurança, a NATO vai continuar a proteger e a defender cada aliado contra todas as ameaças. É por isso que vamos adaptar a nossa aliança a este ambiente e implementar o maior reforço da nossa defesa coletiva desde o final da guerra fria”.
O pedido dos países bálticos está no entanto longe de ser acolhido de forma consensual, uma vez que poderia violar o acordo de 1997 entre a NATO e a Rússia.
Segundo algumas fontes, a organização prefere apostar na força de intervenção rápida, aprovada o ano passado, em vez de instalar destacamentos permanentes em países europeus.
A reunião de dois dias entre os ministros dos Negócios Estrangeiros, foi marcada por um insólito “Karaoke” em nome da paz por entre os debates sobre a situação na Síria e no Iraque ou a luta contra o grupo Estado Islâmico.