Milhares de professores fizeram greve esta terça-feira para protestar na rua contra a reforma educativa prometida pelo executivo de François Hollande
Milhares de professores fizeram greve esta terça-feira para protestar na rua contra a reforma educativa prometida pelo executivo de François Hollande para ser implementada no início de 2016.
O “Governo francês defende que a reforma de 2016 pretende combater o elitismo na educação” e garantir uma melhor aplicação dos recursos pedagógicos, mas chocou com as críticas dos sindicatos, da oposição conservadora e de setores da esquerda. Até a Alemanha se mostrou preocupada com a anunciada reforma e a possibilidade do ensino do alemão em França poder ser prejudicado.
L'essentiel du #Collège2016 : la maîtrise des fondamentaux par tous #LeGrandRDVhttp://t.co/3MZbpgASispic.twitter.com/HLN5nMiCiE
— Najat Belkacem (@najatvb) 17 maio 2015
Em Berlim, para participar nos Diálogos de Petersburgo, Hollande voltou a garantir esta terça-feira que “haverá reforma” e que “será uma que permita a todos serem bem-sucedidos”. O Presidente gaulês garantiu também, perante muitos germânicos, que o alemão será uma prioridade nas escolas francesas.
O Ministério da Educação, liderado por Najat BElkacem, falou, por fim, em 25 por cento de adesão à greve entre os estimados 840 mil professores a lecionar em França. O SNES-FSU, o principal sindicato dos docentes do ensino secundário, garantiu que 50 por cento aderiu à paralisação e ao protesto contra a reforma educativa.
Un millier de manifestants #greve19#college2016 dans les rues de Rouen, via
SNESFSURouen</a> <a href="http://t.co/x7g6joFHUQ">pic.twitter.com/x7g6joFHUQ</a></p>— SNES-FSU (
SNESFSU) 19 maio 2015