O acordo prevê a criação de um comité que garanta a liberdade de circulação dos jogadores palestinianos
O congresso da FIFA foi palco de um aperto de mãos histórico entre os presidentes das federações de futebol de Israel e da Palestina.
As duas partes chegaram a acordo, numa altura em que os palestinianos pediam a suspensão de Israel da FIFA e acusavam o país de funcionar no que chamam “apartheid”, nomeadamente de limitar as movimentações dos jogadores palestinianos e inscrever equipas dos colonatos na Cisjordânia.
A Federação Palestiniana voltou atrás com o pedido de sanções a Israel, em troca da liberdade de circulação para os jogadores palestinianos. A FIFA aprovou a constituição de um comité, constituído por palestinianos, israelitas e membros independentes, que vai assegurar o cumprimento do acordo.
Talvez este entendimento abra a porta ao jogo da paz entre as duas seleções, proposto por Joseph Blatter.