Depois de vários encontros longe dos olhares, o líder da igreja católica, o Papa Francisco, vai reunir-se pela primeira vez em público com um
Depois de vários encontros longe dos olhares, o líder da igreja católica, o Papa Francisco, vai reunir-se pela primeira vez em público com um representante e ativista da comunidade LGBT (lésbicas, “gays”, bissexuais e transexuais).
Pope Francis to meet with #LGBTI leader scazal</a> in Paraguay <a href="http://t.co/CEjaLct9YB">http://t.co/CEjaLct9YB</a> <a href="https://twitter.com/SOMOSGAY">
SOMOSGAYpic.twitter.com/USUGNJJjXY
— teleSUR English (@telesurenglish) 13 junho 2015
A honra cabe a Símon Cazal, cofundador e diretor geral da organização paraguaia SomosGay. O ativista, biólogo de profissão, protagonizou, a 23 de março de 2012, o primeiro matrimónio homossexual de estrangeiros na Argentina quando, aos 31 anos, deu o “sim” ao compatriota Sergio López, então com 18, após uma relação que já levava 3 anos.
“Este primeiro casamento não será uma exceção”, prometia a legisladora da Cidade de Buenos Aires María Rachid, orgulhosa de que a Argentina se tornava no “primeiro país a possibilitar a todos os casais estrangeiros o acesso ao direito de matrimónio”. Em julho de 2010, a Argentina — país natal do Papa Francisco — foi o primeiro país da América Latina a legalizar o casamento de pessoas do mesmo sexo .
[[ Leia aqui a circular de casamento para residentes transitórios em Rosario, Argentina ]]
Em 2013, Francisco afirmou: “Se uma pessoa é homossexual, procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu para o julgar?” A proximidade da igreja católica, através do atual Sumo Pontifíce, à comunidade LGBT tem vindo a estreitar-se.
Papa Francisco invitó a organización LGBT a encuentro en Paraguay (PrensaLatina_cu</a>) <a href="http://t.co/kO4XYznCCh">http://t.co/kO4XYznCCh</a></p>— SOMOSGAY (
SOMOSGAY) 12 junho 2015
A 4 de junho, Símon Cazal recebeu um convite do comité de bispos do Paraguai para participar numa mesa redonda com o Papa e a líderes da sociedade civil. O encontro está marcado para 11 de julho, no decorrer de uma visita de Francisco ao Paraguai, país onde se estima que cerca de 90 por cento da população seja católica e onde não existe qualquer lei que permite uniões civis entre pessoas do mesmo sexo.