Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

NATO responde a duas vozes às alegadas ameaças implícitas da Rússia

NATO responde a duas vozes às alegadas ameaças implícitas da Rússia
Direitos de autor 
De Francisco Marques com Reuters, Interfaxe e EFE
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

A NATO respondeu a duas vozes ao anúncio de Vladimir Putin de que a Rússia vai reforçar o respetivo arsenal nuclear ainda este ano com mais pelo

PUBLICIDADE

A NATO respondeu a duas vozes ao anúncio de Vladimir Putin de que a Rússia vai reforçar o respetivo arsenal nuclear ainda este ano com mais pelo menos 40 mísseis balísticos intercontinentais. Em Kubinka, o líder do Kremlin terá ainda acrescentado que “a Rússia será forçada a apontar as suas forças armadas aos territórios de onde surgem as ameaças” e depois voltou a Moscovo para ser anfitrião do Presidente da Finlândia, Sauli Niinistö.

Meeting with President of Finland Sauli Niinistö http://t.co/OWJ6CwQIAQ pic.twitter.com/ysdDRgLtqt

— President of Russia (@KremlinRussia_E) 16 junho 2015

“Este brandir de espada da Rússia é injustificado, é desestabilizador e é perigoso”, afirmou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), o norueguês Jens Stoltenberg, após uma reunião em Bruxelas com o Presidente da Comissão Europeia, o luxemburguês Jean-Claude Juncker.

#NATO SG jensstoltenberg</a> on pres Putin statement:&quot;nuclear sabre-rattling of <a href="https://twitter.com/hashtag/Russia?src=hash">#Russia</a> is unjustified, it&#39;s destabilizing &amp; it&#39;s dangerous.&quot;</p>&mdash; Oana Lungescu (NATOpress) 16 junho 2015

O anúncio de Putin já havia surgido como uma resposta aos alegados planos dos Estados Unidos em reforçar com artilharia pesada as posições militares nos Estados membros da NATO junto à fronteira com a Rússia. Um oficial russo descreveu estes planos norte-americanos como “o passo mais agressivo dado pelo Pentágono desde a Guerra Fria.” Ainda longe da Rússia, mas não muito, o norte-americano que lidera as forças da NATO na Europa, o general Philipe Breedlove, defendeu também já nesta terça-feira na Lituânia que os aliados do Atlântico Norte devem mostrar igualmente a sua “capacidade dissuasora”, em resposta à alegada ameaça de Putin. De visita à base aérea de Siauliai, Breedlove considerou que a Europa enfrenta uma “nova, diferente e exigente situação de segurança.”

#Russia claims that #NATO would break its commitment by pre-positioning equipment in E. Europe. Untrue. #RussiaMyths pic.twitter.com/ScYzZ6mKeR

— Oana Lungescu (@NATOpress) 16 junho 2015

A época da guerra fria vai longe, mas o esgrimir de palavras a que se vai assitindo não anda longe do conceito de uma nova versão de um conflito de inteligência e paciência. Espera-se nova jogada no “tabuleiro” da geopolítica da Europa de leste.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Tropas estrangeiras na Ucrânia serão "alvos legítimos para destruição", diz Putin

Avião que desapareceu dos radares no leste da Rússia encontrado destruído. Não há sobreviventes

Rússia aumenta a produção de drones com trabalhadores adolescentes, mostra vídeo