NATO responde a duas vozes às alegadas ameaças implícitas da Rússia

NATO responde a duas vozes às alegadas ameaças implícitas da Rússia
De  Francisco Marques com Reuters, Interfaxe e EFE
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A NATO respondeu a duas vozes ao anúncio de Vladimir Putin de que a Rússia vai reforçar o respetivo arsenal nuclear ainda este ano com mais pelo

A NATO respondeu a duas vozes ao anúncio de Vladimir Putin de que a Rússia vai reforçar o respetivo arsenal nuclear ainda este ano com mais pelo menos 40 mísseis balísticos intercontinentais. Em Kubinka, o líder do Kremlin terá ainda acrescentado que “a Rússia será forçada a apontar as suas forças armadas aos territórios de onde surgem as ameaças” e depois voltou a Moscovo para ser anfitrião do Presidente da Finlândia, Sauli Niinistö.

Este brandir de espada da Rússia é injustificado, é desestabilizador e é perigoso


“Este brandir de espada da Rússia é injustificado, é desestabilizador e é perigoso”, afirmou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), o norueguês Jens Stoltenberg, após uma reunião em Bruxelas com o Presidente da Comissão Europeia, o luxemburguês Jean-Claude Juncker.


O anúncio de Putin já havia surgido como uma resposta aos alegados planos dos Estados Unidos em reforçar com artilharia pesada as posições militares nos Estados membros da NATO junto à fronteira com a Rússia. Um oficial russo descreveu estes planos norte-americanos como “o passo mais agressivo dado pelo Pentágono desde a Guerra Fria.”

Ainda longe da Rússia, mas não muito, o norte-americano que lidera as forças da NATO na Europa, o general Philipe Breedlove, defendeu também já nesta terça-feira na Lituânia que os aliados do Atlântico Norte devem mostrar igualmente a sua “capacidade dissuasora”, em resposta à alegada ameaça de Putin. De visita à base aérea de Siauliai, Breedlove considerou que a Europa enfrenta uma “nova, diferente e exigente situação de segurança.”


A época da guerra fria vai longe, mas o esgrimir de palavras a que se vai assitindo não anda longe do conceito de uma nova versão de um conflito de inteligência e paciência. Espera-se nova jogada no “tabuleiro” da geopolítica da Europa de leste.
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