Grécia: Ou vai ou racha

As coisas pareciam estar a compor-se para a Grécia, mas as dúvidas voltaram. Alexis Tsipras está mais uma vez em Bruxelas, para uma série de reuniões que podem ser decisivas para se encontrar um acordo final que permita ao país continuar a receber dinheiro dos parceiros europeus e do FMI.
O primeiro-ministro grego manifestou esperança na aceitação das novas propostas, depois de um braço-de-ferro que dura há vários meses.
Em vez dos cortes nas pensões, um ponto em que o FMI insistia, o governo da Grécia propõe aumentar o IVA, as contribuições para a segurança social e os impostos às empresas, tal como acabar com certos regimes especiais de reforma.
O FMI continua a ser o principal obstáculo a um acordo. Já a Comissão Europeia parece mais aberta às propostas de Atenas. Tsipras e o ministro das Finanças Yanis Varoufakis tinham-se mostrado otimistas, mas o entusiasmo durou pouco. Segunda-feira, os pontos do documento gregos voltaram a ser rejeitados.
Tsipras diz que as instituições estão a rejeitar propostas que foram aceites, tanto no caso de Portugal como da Irlanda.