O canal de Corinto, que separa a península do Peloponeso da Grécia continental ganha, por estes dias, um maior simbolismo. O país baila entre o
O canal de Corinto, que separa a península do Peloponeso da Grécia continental ganha, por estes dias, um maior simbolismo.
O país baila entre o “sim” e o “não” e a cidade de corinto também não foge à regra da divisão que os helénicos vivem.
Elena Michaelidou, proprietária e instrutora de uma escola de dança comenta.
“Eu acho que as pessoas estão divididas. Não podemos propriamente dizer, mas acredito que a percentagem dos apoiantes do Siriza caiu de certeza”.
Christos Kornios, produtor de azeite e membro do executivo municipal, explica o sentimento que se vive.
“Infelizmente, as pessoas estão zangadas. A parte positiva é que podemos perceber porquê, tudo mudou, as vidas delas mudaram, estão mais difíceis, o quotidiano. O que é bom é que o sentimento de medo está presente. E não é um medo aterrador, mas um medo que surge com conhecimento, do que se está passar e o que vai suceder no futuro.
Maria Theleiriti, deputada, do Siriza, comenta o facto da intenção de voto no “não” ter caído. “É verdade que no princípio as percentagens eram muito elevadas e o “não” fazia um grande barulho. No entanto, quando os bancos fecharam, o povo grego ficou chocado e é um povo que já sofreu muito, que passou por uma ocupação e agora tem medo.