Ministro turco acusa PKK de manter ações terroristas para justificar ataques

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O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia acusa a organização curda Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla original) de estar a

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O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia acusa a organização curda Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla original) de estar a aproveitar-se da situação sensível no norte da Síria, devido ao grupo Estado Islâmico (EI ou ISIL, na sigla inglesa), para “aumentar os seus ataques e atividades terroristas na Turquia”.

De visita a Lisboa, Mevlut Cavusoglu alegou, em declarações à Lusa, terem sido esses ataques a justificar os recentes bombardeamentos a posições da organização armada curda que combate pela autonomia do Curdistão e assume representar 12 milhões de curdos na Turquia.

“Nunca dizemos que o processo de negociações de paz está terminado. Mas o PKK nunca o respeitou, nunca terminaram as suas ações terroristas. (…) Só em 2015 promoveram mais de 600 ações terroristas na Turquia”, garantiu Cavusoglu, concluindo: “Assim, também necessitamos de atingir os alvos do PKK no norte do Iraque.”

Os bombardeamentos às posições do braço armado curdo acontecem em simultâneo com os ataques turcos ao grupo Estado Islâmico, no norte da Síria. Estes ataques prolongaram-se pela madrugada desta segunda-feira. Pelo menos quatro combatentes rebeldes aliados dos curdos terão sido mortos.

Os ataques ao PKK acontecem ao mesmo tempo de outras missões turcas contra posições no Iraque do grupo Estado Islâmico, para as quais Ancara pede apoio da NATO. “Durante as operações que realizámos contra o Estado Islâmico e contra PKK, na Síria e no Iraque, nós informámos o Conselho de Segurança, o secretário-geral e todos os membros da ONU. (…) Esperamos solidariedade e apoio dos nossos aliados na NATO face às ameaças de segurança. O grupo Estado Islâmico é o nosso amigo comum”, concretizou Cavusoglu.

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