NewsletterBoletim informativoEventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Turquia prossegue ofensiva contra PKK na véspera de reunião da NATO

Turquia prossegue ofensiva contra PKK na véspera de reunião da NATO
Direitos de autor 
De  Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A Turquia lançou um novo ataque, pela segunda noite consecutiva, contra bases dos separatistas curdos do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão)

PUBLICIDADE

A Turquia lançou um novo ataque, pela segunda noite consecutiva, contra bases dos separatistas curdos do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) no norte do Iraque.

Quatro caças F16 bombardearam a região de Hakurk na noite de domingo para segunda-feira, em represália pela morte de dois militares turcos num ataque do grupo separatista em Diarbarkir no sábado.

Em paralelo, Ancara convocou uma reunião de urgência da NATO para terça-feira para analisar um pedido de assistência, ao abrigo do artigo 4 do tratado da Aliança Atlântica, que prevê uma situação de ameaça à segurança do país.

Desde a semana passada que o reacender do conflito com os separatistas curdos parece ter pulverizado o processo de paz em curso.

Mais de 800 pessoas foram detidas nos últimos dias pelas autoridades turcas, nas operações de Ancara contra o PKK e o grupo Estado Islâmico, na vizinha Síria.

Na zona do norte do Iraque atingida pelo bombardeamento de sábado um habitante afirma, “os caças turcos atingiram a nossa aldeia com 10 rockets. Estávamos todos bastante assustados. Bombardearam mesmo as nossas reservas de água. Agradecemos ao governo e ao parlamento por estarem a acompanhar a situação, mas não sabemos ainda o que pretendem fazer para responder ao ataque”.

Face ao ataque no território, apoiado pela Casa Branca, o presidente do Curdistão Iraquiano, Massoud Barzani, defendeu este domingo o regresso à trégua e às negociações de Ancara com o PKK.

Na Turquia, a oposição acusa o governo de utilizar a ofensiva com fins eleitorais, depois do partido pró-curdo HDP ter posto fim à maioria da formação governamental AKP o governo nas eleições de junho e quando o país poderia regressar às urnas até ao final do ano.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Por que a Turquia bombardeia as posições do PKK

Um polícia morto nos confrontos em Istambul

Rixa entre deputados turcos depois de chamarem ao partido no poder de "organização terrorista"