Veto russo na ONU impede julgamento de responsáveis da queda do voo MH17

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A Rússia impediu, esta quarta-feira, a criação de um tribunal internacional para julgar os responsáveis do despenhamento de um avião da Malaysia

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A Rússia impediu, esta quarta-feira, a criação de um tribunal internacional para julgar os responsáveis do despenhamento de um avião da Malaysia Airlines, no ano passado, no leste da Ucrânia.

Moscovo recorreu ao direito de veto no Conselho de Segurança da ONU para bloquear a proposta, apoiada por 11 dos 15 países do organismo.

O embaixador russo, Vitaly Churkin, acusou os partidários do tribunal de quererem politizar o incidente, “poderá esta investigação resistir à vaga de propaganda nos media? Poderá resistir à pressão política quando as causas do incidente e respetivos culpados são acusados antecipadamente e estas declarações são feitas por certos líderes de certos estados que fazem parte da equipa de investigação”.

Os 5 países que investigam o incidente (Malásia, Holanda, Austrália, Ucrânia e Bélgica) afirmaram-se “dececionados” com a posição russa, quando analisam outras formas de prosseguir a investigação e julgar os culpados.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Pavlo Klimkin, rejeitou tratar-se de uma questão política, “trata-se de apurar a responsabilidade criminal dos assassinos e é uma deceção que um país, precisamente a Rússia, continue a misturar dois temas totalmente distintos”.

Desde a queda do aparelho com 298 passageiros a bordo que Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre a responsabilidade do incidente.

Kiev acusa os rebeldes pró-russos de terem abatido o aparelho com um míssil, uma tese apoiada por vários países ocidentais quando Moscovo aponta o dedo ao exército ucraniano.

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