Cerca de 3.000 pessoas concentraram-se este sábado na cidade israelita de Telavive para se manifestarem contra a política de colonatos na
Cerca de 3.000 pessoas concentraram-se este sábado na cidade israelita de Telavive para se manifestarem contra a política de colonatos na Cisjordânia. O protesto foi organizado pelo coletivo israelita “Paz Agora”, um dia depois da morte de um bebé cuja casa foi incendiada por colonos judeus.
Um manifestante afirmou que “se não acabar a ocupação, vai-se continuar a assistir a este tipo de violência entre israelitas e palestinianos e não haverá um futuro melhor para qualquer criança na região”.
O protesto acontece também dois dias depois de um judeu ortodoxo ter apunhalado seis pessoas durante a “Gay Pride” em Jerusalém. Os manifestantes pediram ao governo medidas contra o extremismo judaico.
Um líder da oposição israelita, Yitzhak Herzog, dirigiu-se diretamente ao primeiro-ministro e disse que se estivesse no lugar dele, “teria ordenado aos serviços de segurança para tratarem do terrorismo judaico da mesma forma que tratam do terrorismo islâmico”.
Este sábado, a Cisjordânia voltou a ser palco de confrontos e um jovem palestiniano morreu após ter sido alvejado por soldados israelitas. Foi o terceiro palestiniano a morrer na escalada de violência gerada pela revolta contra o ataque, na sexta-feira, que matou um bebé de 18 meses e que deixou os seus pais e o irmão entre a vida e a morte.