Mali: habitantes de Kidal acusam Minusma por falta de água

Mali: habitantes de Kidal acusam Minusma por falta de água
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A falta de água ameaça a vida e a estabilidade no noroeste do Mali. A cidade de Kidal está totalmente dependente dos geradores do Comité

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A falta de água ameaça a vida e a estabilidade no noroeste do Mali. A cidade de Kidal está totalmente dependente dos geradores do Comité Internacional da Cruz Vermelha para bombear a água do solo e o poço mais próximo está localizado a 10 quilómetros.

Muitos apontam o dedo à missão da ONU, que acusam de desperdiçar água nos seus campos e fazer subir os preços.

Um residente de Kidal diz que “é uma verdadeira situação de crise, e a responsabilidade é da Minusma. Mesmo com todos os seus meios, não foi capaz de criar novas fontes de água para tentar ajudar a população. Até agora, não fez nada”.

O diretor da missão da ONU no Mali defende-se: Christophe Sivillon afirma que “as acusações que se ouvem acerca da Minusma ser a origem de todos os problemas, nomeadamente os relativos à água, estão a ser feitas demasiado rápido. Estamos perante uma situação onde o governo do Mali não está presente, para responder às necessidades de 50 por cento dos consumidores de água. Kidal contava antes com uma grande população, mas que deixou a cidade. A Minusma não está a apoderar-se e a roubas a água de Kidal.”

Em Kidal, uma grande parte da população deve fazer filas durante longas horas e pagar até sete dólares por um único barril de água. A escassez de água e a fome endémica são problemas que afetam todo o país, mas em particular o norte, que esteve brevemente ocupado, em 2012, por separatistas tuaregues, aliados a grupos islamitas.

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