O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, pediu esta segunda-feira a realização de reuniões urgentes com o chamado “quarteto da Normandia”, que
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, pediu esta segunda-feira a realização de reuniões urgentes com o chamado “quarteto da Normandia”, que inclui a Alemanha, a França e a Rússia, para debater o recente agravar de violência no leste da Ucrânia.
Quase ano e meio após o início do conflito separatista, a situação prossegue violenta. Em Starognativka, por exemplo, a meio caminho entre Donestk e a cidade costeira de Mariupol, foi registado no domingo um ataque contra quatro veículos blindados ao serviço da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
A União Europeia considerou “inaceitável” o ataque, que foi atribuído às forças rebeldes da autoproclamada República Popular de Donetsk. O ministro da Defesa ucraniano anunciou, entretanto, o contra-ataque do exército. Pelo menos três civis e um soldado ucraniano terão morrido nos confrontos de domingo para segunda-feira.
Em Horlivka, uma cidade próxima de Donetsk, os danos provocados pelos bombardeamentos são elevados. Os residentes que se mantém na cidade sentem-se indefesos. “O que se passa? Estão a matar-nos como moscas, é o que é. Desde o dia 25 de julho que nos bombardeiam dia e noite. Ontem começaram às 08h30 da manhã e só pararam às 04h”, afirmou uma idosa.
O conflito separatista no leste da Ucrânia já dura há cerca de 16 meses. O balanço aponta para cerca de 6800 mortos, a maioria civis, e mais de um 1,4 milhões de refugiados.