Apesar das conversações ao nível internacional, a guerra continua na Líbia. Os combates desenrolam-se entre milícias civis, e também com os
Apesar das conversações ao nível internacional, a guerra continua na Líbia.
Os combates desenrolam-se entre milícias civis, e também com os combatentes do grupo Estado Islâmico (EI), que está a expandir a influência na cidade de Benghazi e tomou o controlo da cidade de Sirte.
A Liga Árabe, reunida esta terça-feira, no Cairo, a pedido do governo líbio reconhecido internacionalmente, apelou para a criação de uma estratégia árabe para ajudar militarmente o governo a combater os jihadistas do Estado Islâmico.
Mas a decisão não será fácil como lembra o analista político líbio, Abed Alsalam Ismael
“Os países árabes precisam da ajuda das grandes potências, que têm que fornecer assistência imediata para este caso, mas é preciso dizer que os países árabes estão, atualmente, envolvidos nos conflitos no Iraque, na Síria, no Iémen e penso que os pedidos da Líbia surgem no sítio e no momento errado”.
O correspondente da euronews, Mohamed Shaikibrahim, acompanhou a reunião extrordinária da Liga árabe:
“O encontro de hoje reflete o receio crescente dos Estados árabes, da expansão do Estado Islâmico (EI) na região, mais recentemente na Líbia, enquanto enviam uma mensagem de alerta e pedido de ajuda à Europa,
depois desta organização ter chegado à margem oposta às praias europeias”.