A situação está extremamente confusa para os milhares de migrantes que continuam na estação de Keleti, em Budapeste, e que procuram por todos os meios apanhar um comboio que os deixe pelo menos mais p
Desespero, informações contraditórias, medo, mas a esperança de poder seguir viagem: a situação está extremamente confusa para os milhares de migrantes que continuam na estação de Keleti, em Budapeste, e que procuram por todos os meios apanhar um comboio que os deixe pelo menos mais próximo da fronteira da Hungria com a Áustria.
Entram num comboio, depois mudam para outro e, essencialmente, esperam, aguardam para ver se sempre vão partir.
Perguntamos a um migrante se sabe se o comboio vai partir para a Áustria. Responde que não sabe, mas que vai tentar lá chegar.
Outro, repete a informação oficial: “Não vão partir comboios internacionais” em direção à Europa Ocidental.
Os comboios regionais circulam. Mas, nos que se dirigem para a fronteira, a polícia está a forçar os migrantes a sair, na estação de Bicske, para se registarem no campo de refugiados instalado na localidade, 40 km a norte da capital húngara.
Como explica a correspondente da euronews, Andrea Hajagos, apesar de a “companhia ferroviária ter informado que os comboios internacionais foram cancelados, os que já estão nas composições recusam-se a sair e vão continuar a tentar, por todos os meios, seguir rumo à Áustria e à Alemanha”.