Especialistas desmentem governo mexicano sobre o desaparecimento de estudantes

Afinal, o mistério continua. A versão do governo mexicano sobre o desaparecimento de 43 estudantes não tem provas que a sustentem – garante uma comissão de inquérito independente. A Procuradoria-geral tinha concluído que os corpos dos estudantes raptados o ano passado em Iguala foram queimados numa lixeira. No entanto, um grupo de especialistas internacionais detetou a presença do ADN de apenas um dos jovens, para além de irregularidades nas investigações oficiais como a destruição de provas.
Carlos Martín Beristain, um dos especialistas, afirma que os indícios recolhidos “mostram que o incêndio necessário para cremar 43 corpos não pode ter ocorrido“ no sítio apontado, uma vez que teria provocado também um grau de destruição considerável na área, o que não aconteceu.
A hipótese avançada agora é que os estudantes desapareceram num ataque que terá a ver com o autocarro em que viajavam, que esconderia heroína pertencente a um cartel local.
Grupo Interdisciplinario de Expertos Independientes. Ayotzinapa