Os Estados Unidos não gostaram de ouvir a Rússia dizer que vai continuar a apoiar o regime de Bashar al-Assad com "assistência técnico-militar", nas palavras de Vladimir Putin.
Os Estados Unidos não gostaram de ouvir a Rússia dizer que vai continuar a apoiar o regime de Bashar al-Assad com “assistência técnico-militar”, nas palavras de Vladimir Putin.
John Kerry já falou ao telefone com Serguei Lavrov e um porta-voz da Casa Branca afirmou que Washington preferia ver a “Rússia envolver-se de uma forma mais construtiva com os 60 países da coligação, liderada pelos Estados Unidos, que está concentrada em desgastar e, em última análise, destruir o (autoproclamado) Estado Islâmico”. Os Estados Unidos renovaram o convite para a Rússia participar no “esforço”, mas sublinharam que “o apoio a Assad (…) é destabilizante e contraprodutivo”.
Por seu lado, a Rússia defende que se não apoiasse Assad, a crise dos refugiados seria substancialmente mais grave.
No terreno, a guerra continua. Esta terça-feira, em Alepo, pelo menos 38 civis morreram e 150 pessoas ficaram feridas em resultado de bombardeamentos efetuados por rebeldes contra posições de fiéis ao regime de Damasco, segundo informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. O conflito já custou a vida a mais de 240.000 pessoas.