Evangelos Meimarakis diz querer “pôr fim à perigosa experiência Syriza”. O líder da Nova Democracia, principal força da oposição grega, frisou esta
Evangelos Meimarakis diz querer “pôr fim à perigosa experiência Syriza”.
O líder da Nova Democracia, principal força da oposição grega, frisou esta quinta-feira, no comício de encerramento da campanha em Atenas, a necessidade de uma coligação alargada para governar o país.
Apontando o dedo acusatório à esquerda radical no poder, o líder conservador disse que “a única coisa que o Syriza fez de novo foi o controlo de capitais, que espetou uma faca na dignidade [dos gregos], asfixiou a economia e humilhou os negócios”.
Atrair os indecisos será crucial para o escrutínio de domingo. Uma das últimas sondagens, colocava a Nova Democracia e o Syriza lado a lado, com 28 por cento das intenções de voto.
Uma eleitora diz que Meimarakis “tem um grande conhecimento da política e uma atitude muito positiva. Vai conseguir atrair mais votos para o partido”.
Outra diz que “vem aí uma enorme mudança, não só na sociedade, nas políticas internas e externas, mas também na educação, o que é muito importante para os estudantes”.
Outro grego afirma que “é preciso voltar a uma vida normal, como a que havia antes de janeiro, e minimizar os erros. [A Grécia] já não se pode dar ao luxo de mais populismo. Não há tempo a perder, nem tempo para experiências”.
O correspondente da euronews, Kostas Tsellos, diz que “o campo da Nova Democracia está otimista. Segundo as últimas sondagens, o líder do partido tem agora ao alcance a missão que se propôs a executar e que, há algumas semanas, era considerada como quase impossível: quebrar a hegemonia do Syriza de Alexis Tsipras”.