O tribunal de Szeged na Hungria não tem mãos a medir. Os migrantes apanhados em território húngaro sem terem feito um pedido de asilo comparecem de
O tribunal de Szeged na Hungria não tem mãos a medir. Os migrantes apanhados em território húngaro sem terem feito um pedido de asilo comparecem de imediato perante um juiz para serem julgados.
Magistrados de várias regiões do país estão a ser mobilizados. O maior problema é arranjar interpretes suficientes.
Desde vez, nos banco dos réus está um homem de 32 anos, originário de Kobani, na região curda da Síria, acusado de entrar ilegalmente no país. A audiência atrasou-se 45 minutos porque não havia intérprete.
“O tribunal decidiu que o único castigo atribuível neste caso, e que é suficiente, é a expulsão do território húngaro por um período de dois anos”, declarou a juiza.
Na fronteira, mais vedações cortadas e mais migrantes apanhados pelas autoridades. A Hungria já não é o país preferido para seguir em direção ao centro da Europa, mesmo assim ainda há quem tente.