Trump silencioso face a polémica sobre Obama e muçulmanos

Trump silencioso face a polémica sobre Obama e muçulmanos
De  Euronews

Depois dos mexicanos, dos clandestinos e das mulheres, os muçulmanos estão no centro da última controvérsia de Donald Trump. O candidato à nomeação

Depois dos mexicanos, dos clandestinos e das mulheres, os muçulmanos estão no centro da última controvérsia de Donald Trump.

O candidato à nomeação republicana para a corrida à presidência dos Estados Unidos gerou polémica ao responder de forma evasiva e não corrigir um interlocutor que afirmou, durante um comício, que Barack Obama é muçulmano e não é norte-americano.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, diz que “é uma estratégia cínica usada por demasiados políticos republicanos porque, para alguns, tem trazido sucessos. Mas há consequências, tanto para a capacidade para governarem o país, como nas urnas, porque os eleitores estão atentos”.

Declarando-se “consternada” com o sucedido, Hillary Clinton afirmou que Trump tinha a obrigação de “comportar-se como um presidente”.

A candidata democrata frisou que “ele sabia, ou devia saber, que a pergunta colocada pelo homem em questão ultrapassava todos os limites e não correspondia à verdade. Devia, desde o início, ter repudiado esse tipo de retórica e de incitação ao ódio, por parte de alguém que fazia parte do público perante o qual ele comparecia”.

Trump não reagiu oficialmente, mas o diretor de campanha do milionário afirmou que ele não ouviu a totalidade da pergunta, nomeadamente a parte sobre a confissão religiosa do presidente.

Apesar das polémicas e acusações de xenofobia, Trump lidera as sondagens entre os aspirantes republicanos, com 30 por cento das intenções de voto.

Notícias relacionadas