Ali al-Nimr deveria ter sido decapitado e crucificado esta quinta-feira, na Arábia Saudita. Mas tudo indica que a execução não aconteceu.
Chama-se Ali Mohammed al-Nimr, é um jovem saudita de 21 anos, condenado à morte por decapitação e a ser crucificado em público, depois de morto.
A execução estava marcada para esta quinta-feira, mas tudo indica que não aconteceu. A pressão internacional para que o jovem seja libertado aumenta.
A ONG Reprieve, com sede em Londres, é uma das organizações a fazer campanha: “Este caso tem motivações políticas. Podemos ver que o castigo é pesado. Não só a morte, mas a crucificação, que é reservada apenas a certos casos em que as autoridades querem fazer de alguém um exemplo”, diz Maya Foa, diretora da equipa desta ONG que luta contra a pena de morte.
O único crime de Ali foi ter participado em manifestações contra a monarquia absolutista saudita, em fevereiro de 2012. O tio, Nimr Baqir al-Nimr, que foi também condenado à morte, é um conhecido opositor.
O caso é ainda mais grave, tendo em conta a nomeação do embaixador saudita para a presidência do Conselho das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Assine aqui a petição contra a execução de Ali al-Nimr. Outra petição pode ser encontrada aqui.
Join our call on #SaudiArabia to halt its plans to 'crucify' Ali: https://t.co/Ro5IPl0oq2pic.twitter.com/5Yf03CxPRN
— Reprieve (@Reprieve) September 18, 2015
#AliMohammedAlNimr now has a twitter account - follow @freeAliAlnemer for updates. h/t @ESOHumanRightspic.twitter.com/eAQ2fe3XWM
— Reprieve (@Reprieve) September 24, 2015
#SaudiArabia MUST spare young man facing beheading & crucifixion. @SaudiEmbassyUSAhttp://t.co/zkG4D2pIUrpic.twitter.com/ZEVJsDYbdF
— AmnestyInternational (@amnesty) September 24, 2015