Obama critica mas estende mão a russos e iranianos para solucionar conflito sírio

Barack Obama teceu duras críticas à Rússia e ao Irão por apoiarem o presidente sírio, Bashar Al-Assad.
No entanto, na 70.ª assembleia geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, o presidente norte-americano reafirmou que os Estados Unidos estão prontos a trabalhar lado a lado com russos e iranianos para solucionarem a guerra síria.
“Quando um ditador massacra dezenas de milhares de pessoas, do seu povo, não se torna num assunto interno de uma nação. Isso reproduz sofrimento humano numa magnitude que nos afeta a todos, da mesma forma que um grupo terrorista decapita prisioneiros, massacra inocentes e escraviza mulheres. Não é um problema de segurança de uma única nação, há um assalto na humanidade”, declarou.
Sobre a guerra na Ucrânia, o chefe de Estado norte-americano explicou porque estão a ser impostas sanções à Rússia. Não são um desejo de regressar à guerra fria, mas sim o desejo de proteger a soberania da Ucrânia.
Não podemos ficar parados quando a integridade territorial e a soberania de uma nação é flagrantemente violada. Se isso acontece com uma consequência na Ucrânia, então pode acontecer a qualquer nação que está aqui. Essa é a base das sanções que os Estados Unidos e os nossos parceiros impuseram à Rússia. Não é um desejo de regressar à guerra fria”, explicou.
Obama também fez referência a Cuba e ao embargo norte-americano que existe há 50 anos ao dizer que “os Estados Unidos vão levantá-lo mais cedo ou mais tarde”.