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Obama acusa Putin de proteção a Assad e dar força ao grupo Estado Islâmico

Obama acusa Putin de proteção a Assad e dar força ao grupo Estado Islâmico
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De Francisco Marques
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Barack Obama acusou esta sexta-feira a Rússia de estar não estar a bombardear somente o grupo Estado Islâmico (EI ou, na sigla inglesa, ISIL) na

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Barack Obama acusou esta sexta-feira a Rússia de estar não estar a bombardear somente o grupo Estado Islâmico (EI ou, na sigla inglesa, ISIL) na Síria, como Moscovo alega, mas também a oposição moderada ao regime de Bashar al-Assad. Para o Presidente dos Estados Unidos, esta aparente proteção camuflada ao presidente sírio representa “uma receita para o desastre” e uma ajuda ao ISIL.

Obama acusa Rússia de fortalecer o Estado Islâmico
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— Expresso (@expresso) 2 outubro 2015

Assumido aliado do regime de Assad, Vladimir Putin resiste à ideia de uma mudança política na Síria e, pelo contrário, até defendeu na assembleia-geral das Nações Unidas, na segunda-feira, ser “um erro enorme não cooperar com aqueles que combatem frontalmente o terrorismo”. “Nós devíamos reconhecer que mais ninguém, além das Forças Armadas do Presidente Assad, está realmente a combater o Estado Islâmico e outras organizações terroristas na Síria”, afirmou o Presidente russo, em Nova Iorque.

Obama rejeita qualquer apoio ou colaboração com o regime de Assad e insiste numa mudança política na Síria. Embora admita colaborar com a Rússia e o Irão no combate ao ISIL, o chefe da Casa Branca acusa o líder do Kremlin de estar aproveitar o alegado combate aos “jihadistas” e ao terrorismo para ajudar Assad a combater a oposição.

“O motivo por que Assad ainda está no poder é porque a Rússia e o Irão estão a apoiá-lo. A oposição moderada na Síria é uma força de que vamos precisar se alguma vez viermos a ter uma transição política, mas a ação russa está a obrigar essas pessoas a esconderem-se ou a criar uma situação em que esta oposição perde força e isto está apenas a reforçar o grupo Estado Islâmico”, avisou Obama, numa conferência de imprensa, na Casa Branca, em Washington.

O presidente norte-americano acrescentou que “Putin interveio na Síria por debilidade e não por estar numa posição de força” e para ajudar Assad. “Uma solução militar por si só, uma tentativa de a Rússia e o Irão reforçarem a posição de Assad e tentar pacificar a população, vai somente atolá-los num lamaçal, não vai resultar e vai mantê-los ali muito tempo se não tomarem um caminho diferente”, avisou.

Meeting with President of the United States Barack Obama pic.twitter.com/7UvNYBuQme

— President of Russia (@KremlinRussia_E) 28 setembro 2015

Obama lembrou ter lançado uma coligação de 60 países para acabar com os “jihadistas” sunitas do ISIL, que se expandiram pelo Iraque e pela Síria. O líder norte-americano garantiu que a entrada da Rússia nesta aliança seria bem-vinda, mas lamentou que por agora Putin preferiu aproximar-se de Assad e estará também a bombardear zonas controladas pela oposição moderada ao regime sírio, a qual os Estados Unidos vão continuar a apoiar.

Para refrear os receios que começam a levantar-se, Obama rejeitou ainda a ideia de que os Estados Unidos possam vir a entrar em guerra indiretamente com a Rússia através do conflito na Síria. O chefe da Casa Branca mantém a intenção de não intensificar o envolvimento norte-americano no conflito sírio, negando o envio de mais armamento ou militares para ajudar as forças opositoras de Assad.

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