Cameron acusa rival de "simpatizar com terroristas"

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De  Ricardo Figueira com EFE, Reuters, The Guardian
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No discurso de encerramento da conferência do Partido Conservador, David Cameron não poupou palavras duras contra o líder trabalhista Jeremy Corbyn.

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No encerramento da conferência do Partido Conservador do Reino Unido, em Manchester, o primeiro-ministro David Cameron voltou a prometer que os interesses do país estão acima dos da Europa.

Com um referendo sobre a permanência na União Europeia marcado para esta legislatura, Cameron promete lutar por uma Europa mais generosa para com o Reino Unido: “Todos sabemos o que está errado com a União Europeia – Tornou-se muito grande e quer mandar em tudo (“bossy” foi a palavra usada por Cameron). Acreditem que não tenho nenhum apego romântico à União Europeia ou às instituições dela. Só me interessam duas coisas: A prosperidade e a influência da Grã-Bretanha. Por isso vou lutar nesta renegociação para que tenhamos um melhor acordo e o melhor de dois mundos”, disse o primeiro-ministro britânico.

Por outras palavras, deseja mais soberania e, ao mesmo tempo, beneficiar do mercado comum.

Cameron aproveitou ainda para mandar farpas ao recém-eleito líder do partido trabalhista, Jeremy Corbyn: “Ele disse que a morte de Osama bin Laden foi uma tragédia. Não, caros amigos, não podemos deixar este homem impor ao nosso querido país esta ideologia que ameaça a segurança, simpatiza com terroristas e odeia o Reino Unido.

David Cameron deu ainda a entender que pretendia deixar o poder por altura das próximas eleições gerais, previstas para 2020.

Este ano, os conservadores conseguiram a maioria absoluta, o que acontece pela primeira vez em mais de 20 anos.

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