Depois do Comité de ética da FIFA ter confirmado a suspensão, provisória, por 90 dias, de “Sepp” Blatter e Michel Platini, os presidentes da FIFA e
Depois do Comité de ética da FIFA ter confirmado a suspensão, provisória, por 90 dias, de “Sepp” Blatter e Michel Platini, os presidentes da FIFA e da UEFA, respetivamente, as reações não se fizeram esperar, ainda que nenhuma venha da Federação Portuguesa de Futebol que, segundo a agência Lusa, “só se pronunciará (…) depois de se reunir com as federações congéneres”.
#FIFAgate
#Blatter se diz decepcionado por não ter sido ouvido antes da suspensão http://t.co/Tonk50CTvWpic.twitter.com/Vea5Co7zay— Metro Jornal SP (@MetroJornal_SP) 8 outubro 2015
Quem reagiu já à decisão foi o presidente da federação alemã da modalidade, Wolfgang Niersbach (@Wolfg_Niersbach):
“Este é, infelizmente, o momento de ir até fundo desta história. Um novo grupo de dirigentes tem de assumir a liderança e o futuro terá de acontecer sem o antigo presidente, sem Sepp Blater.”
Blatter and Platini's suspension rocks world soccer: http://t.co/UB3BJTpxQ8#FIFApic.twitter.com/U2qDWkkSlg
— Reuters Top News (@Reuters) 9 outubro 2015
Michel Platini, o homem que defendeu que Cristiano Ronaldo não deveria ganhar a Bola de Ouro de 2014, por não ter estado ao seu nível no Mundial do Brasil, começou por ser ouvido na qualidade de testemunha mas acabou implicado no processo por, alegadamente, ter recebido de Blatter um pagamento ilegal.
#Blatter, Valcke e Platini são suspensos por 90 dias da Fifa. Leia mais em: http://t.co/mD2fhxYYnmpic.twitter.com/6I5LXrqQhy
— ANSA Brasil (@ansa_br) 8 outubro 2015
Foram também suspensos o secretário-geral da FIFA, o francês Jérôme Valcke e o sul-coreano Chung Mong-Joon, considerado culpado de violação do código de ética da FIFA na atribuição das organizações dos Mundiais de 2018, à Rússia, e 2022, ao Qatar. Este último foi suspenso por seis anos e multado em perto de 91.000 euros.
Para o responsável pelo futebol do Reino Unido, Greg Dyke, este tipo de situações não são novidade:
“A FIFA tem sido uma organização corrompida, há 40 anos, é por isso que vai ser muito difícil reformá-la, é por isso que é necessário um programa de reformas abrangente, pessoas do futebol, mas de fora, que vêm certificar-se de que elas (as reformas) acontecem.”
No início de junho, Blatter apresentou a sua demissão. Estão marcadas para 26 de fevereiro, de 2016, novas eleições. O camaronês Issa Hayatou, presidente da Confederação Africana de Futebol, assumiu, interinamente, as funções de presidente da FIFA. Hayatou, que se propôs ocupar o lugar em 2002, mas que perdeu para Blatter, já garantiu que não será candidato à liderança do órgão máximo do futebol mundial.