EUA prolongam missão militar no Afeganistão até 2017

Os Estados Unidos voltam a adiar a retirada total dos seus militares do Afeganistão pelo menos até 2017. O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou esta quinta-feira uma “pausa” no calendário de retirada militar, quando considera que as forças afegãs ainda não estão preparadas para garantir a segurança do país.
“Como comandante-em-chefe, não permitirei que o Afeganistão seja utilizado como um oásis para que os terroristas voltem a atacar a nossa nação. As nossas forças vão continuar mobilizadas em duas missões específicas, mas críticas, o treino das forças afegãs e o apoio a missões anti-terroristas contra as bolsas de resistência da Al-Qaida”, afirmou Obama.
O Pentágono sublinhou, esta noite, que espera contar com o apoio dos aliados da NATO ao prolongamento das duas missões no terreno. Depois de 14 anos de intervenção militar, Washington vai manter 9.800 soldados no terreno este ano, e cerca de 5.500 em 2017, num momento em que os Talibã voltam a ameaçar várias regiões afegãs depois de terem tomado, durante alguns dias, a cidade de Kunduz.