Carnívoros ligam pouco ao relatório da OMS

Carnívoros ligam pouco ao relatório da OMS
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De  Ricardo Figueira com Sandrine Delorme
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O importante é comer pouco, mas de boa qualidade. Afinal, o tabaco mata muito mais.

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Depois do choque inicial, os amantes de charcutaria e de carne vermelha parecem pouco alarmados com as informações da Organização Mundial de Saúde, que colocou estes alimentos na lista dos cancerígenos.

Afinal, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Cancro da OMS esclareceu que o risco é muito mais reduzido que o decorrente de outras substâncias como o tabaco.

Neste mercado em Lyon, nem os comerciantes nem os clientes parecem preocupados: “Têm de perguntar aos avôs e avós que têm 90 anos e vêm aqui todos os dias comprar salsichão. É a eles que tem de perguntar, não a nós. Até prova em contrário, ainda não matámos ninguém”, diz um talhante à repórter da euronews.

“O importante é não comer grandes quantidades. É preciso saber comer menos, mas de boa qualidade”, diz uma cliente. Outro comprador acrescenta: “É uma história política. Não se pode destruir assim os criadores. É estúpido”.

O relatório da IARC baseia-se em estudos feitos por vários cientistas, que comprovam o aumento de risco de cancro, nomeadamente do cancro colorretal, nos pacientes que consomem habitualmente carnes transformadas. A carne vermelha faz também parte do estudo, mas a correlação com o cancro é menor.

Muitos reagiram com humor:

Fíate de la OMS 100%, pero no de titulares de algunos medios que interpretan de forma errónea los datos.#JeSuisBaconpic.twitter.com/C1bQgCoN8O

— Arturo Moscoso M. (@artumoscoso) October 27, 2015

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