ONU exige fim de embargo a Cuba mas Washington diz "não"

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A Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas voltou esta terça-feira a pedir, quase por unanimidade, o levantamento do embargo

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A Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas voltou esta terça-feira a pedir, quase por unanimidade, o levantamento do embargo norte-americano contra Cuba, imposto há mais de meio século.

A resolução teve voto favorável de 191 dos 193 Estados-membros que compõem o órgão plenário das Nações Unidas.

Bruno Rodríguez Parrillia, Ministro das Relações Exteriores de Cuba declarou:

“Os custos humanos que tem causado são inestimáveis. Setenta e sete por cento de todos os cubanos tem sido vítima deste bloqueio desde o dia em que nasceram.” Com votos contra de Israel e dos Estados Unidos, o escrutínio ocorre quase quatro meses após o restabelecimento das relações diplomáticas entre Washington e Havana.

“Embora a normalização seja um caminho longo e complexo, fizemos progressos consideráveis. Lamentamos, portanto, que o governo de Cuba decida continuar com a sua resolução anual. O texto fica aquém do refletido nos passos significativos que foram tomados e do espírito de compromisso que o presidente Obama tem defendido “.

Esta resolução é não vinculativa, foi adotada pela primeira vez em 1992 e sujeita a votações anuais desde então.

“É algo que não deveria existir mais, porque estamos no século 21, e essas guerras absurdas devem terminar”. O documento continua a expressar a preocupação das autoridades cubanas sobre a continuidade desta política norte-americana e sobre os “efeitos negativos” do embargo na população.

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