Número de refugiados que entrou na Europa em Outubro é quase idêntico ao total de 2014

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De  Nara Madeira com APTN/Reuters
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No mês de outubro o número de refugiados que entrou na Europa corresponde quase ao número total de pessoas que chegou, por mar, em 2014. Quase 218

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No mês de outubro o número de refugiados que entrou na Europa corresponde quase ao número total de pessoas que chegou, por mar, em 2014. Quase 218 400, face às 219 mil do ano passado, e às quase 173 mil de setembro. A informação foi divulgada, esta segunda-feira, pela Agência da ONU para os Refugiados.

Now living as refugees, six star athletes wonder if they’ll ever compete again. https://t.co/sXDBTE0j36#CARCrisispic.twitter.com/jXSuULkB6B

— UN Refugee Agency (@Refugees) 2 novembro 2015

A situação é problemática e complexa porque não há fim à vista para os conflitos que estão na origem deste fluxo migratório e porque a Europa ainda não criou os mecanismos necessários para resolver a questão. Mas há outros problemas:

“Temos informação de quase 3500 mortes este ano, um número que vai aumentando porque não estamos preparados para um problema com esta escala e não há alternativas legais, seguras, para as pessoas que fazem esta travessia, as pessoas estão a morrer”, adiantou Adrian Edwards, porta-voz da UNHCR.

Às ilhas gregas, vindos da Turquia, continuam a chegar grupos de refugiados em frágeis e sobrelotadas embarcações de borracha. Segundo as autoridades costeiras gregas, durante o fim de semana foram resgatadas mais de 1400 pessoas em 39 operações de salvamento.

#Sea arrivals to #Greece surpass 600,000. More data here: https://t.co/XVNTwIK0Rvpic.twitter.com/tGeiuG8liQ

— UNHCR Greece (@UNHCRGreece) 2 novembro 2015

O número de refugiados que tem entrado na Europa é grande, mas ainda fica longe do de deslocados em países vizinhos da Síria: mais de 2 milhões na Turquia, 1 milhão no Líbano e 600 mil na Jordânia.

Displaced families in #Baghdad, #Iraq have been hit by heavy flooding – we’re draining camps + providing aid. pic.twitter.com/orNwwQnnuZ

— UN Refugee Agency (@Refugees) 2 novembro 2015

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