Papa fala em público sobre fugas de informação

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De  Ricardo Figueira com AFP
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O Papa Francisco falou pela primeira vez das novas fugas de informação sobre os escândalos financeiros no Vaticano.

Fugas que são já conhecidas como “Vatileaks, parte II”, fazendo alusão ao conjunto de “revelações feitas durante o pontificado de Bento XVI”, que terão ajudado a pressionar o anterior papa a demitir-se.

Para Francisco, as novas revelações não o ajudam no trabalho de reformar o que está mal no Vaticano e o escândalo não o vai impedir de prosseguir essas reformas. No Angelus deste domingo, disse que tinha conhecimento de todos os documentos que foram desviados e que faziam parte de um estudo que ele encomendou.

As duas pessoas responsáveis pelo desvio dos documentos foram detidas na semana passada. Trata-se do padre espanhol Ángel Vallejo, membro da Opus Dei, e da leiga italiana Francesca Chaouqui, que entretanto foi libertada, por prometer colaborar com a investigação. Ambos fizeram parte da COSEA, comissão nomeada pelo papa para dar transparência às contas do Vaticano.

Também na semana passada, dois livros trouxeram a lume revelações sobre o estado financeiro do Vaticano, afetado por escândalos e desvios de dinheiro. Pensa-se que Vallejo e Chaouqui tenham contribuído para a publicação de “Avareza”, de Emiliano Fitipaldi, e “Via Sacra”, de Gianluigi Nuzzi, autor de outras obras sobre o Vaticano, nomweadamente “Sua Santidade”, sobre os segredos de Bento XVI. Nuzzi diz que o Papa Francisco, se quer prosseguir as reformas, só pode ter a ganhar com a revelação dos escândalos.

Most reports of Vatileaks2 are a distortion because they invert the chronology https://t.co/wPvmkis2pG

— Paul Vallely (@pvall) November 8, 2015

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