A Assembleia Nacional francesa votou esta quinta-feira o prolongamento do estado de emergência por três meses, após o massacre em Paris por militantes islâmicos, no qual 129 pessoas morreram sexta-feira passada.
Cabe agora ao Senado dar luz verde à aplicação da lei o que deve ser feito amanhã, sexta-feira.
Diante dos parlamentares o primeiro-ministro alertou para o “risco de ataques com armas químicas e bacteriológicas”. excluído:
“Não podemos excluir nada hoje, e digo-o com toda a cautela necessária, mas sabemos, tenham em mente, que poderá haver o risco de ataques com armas químicas e biológicas.” Manuel Valls defendeu igualmente a adoção pela França de um ficheiro europeu dos passageiros aéreos, que permitirá seguir as deslocações das pessoas, mesmo dentro da União Europeia.
Face ao terrorismo o governo tenta responder por todos os meios, mas num contexto económico difícil é certo que o défice da França vai derrapar na sequência deste aumento imprevisto da despesas pública ligada à defesa.