O Papa Francisco terminou, esta segunda-feira, a sua primeira viagem de seis dias a África, na República Centro-Africana. Uma viagem marcada por uma
O Papa Francisco terminou, esta segunda-feira, a sua primeira viagem de seis dias a África, na República Centro-Africana.
Uma viagem marcada por uma “trégua papal” de um dia e meio em Bangui, depois de apelar tanto a cristãos como a muçulmanos para porem fim ao conflito entre as duas comunidades que dura há mais de dois anos.
Entre a homilia na catedral da cidade e o discurso na mesquita do enclave muçulmano do bairro de “PK5”, o sumo pontífice denunciou a instrumentalização política da religião.
À saída da última eurcaristia, no estádio de Bangui, uma mulher afirma,
“Gostava que ficasse connosco mais uma semana”.
Outra mostra-se otimista:
“Penso que é agora que este país vai começar a saír do impasse graças à chegada do Papa. Penso que agora as coisas vão melhorar no nosso país”.
No avião que o levou de regresso ao Vaticano, o Papa Francisco voltou a condenar o fundamentalismo, como “uma doença de todas as religiões”, pronunciando-se ainda sobre os desafios da Cimeira do Clima de Paris quando, segundo ele, o “mundo está à beira do suicídio”.