O processo do segundo caso “Vatileaks” deu a palavra à defesa esta segunda-feira. O julgamento que decorre no Vaticano tem cinco arguidos: dois
O processo do segundo caso “Vatileaks” deu a palavra à defesa esta segunda-feira. O julgamento que decorre no Vaticano tem cinco arguidos: dois jornalistas, uma consultora em comunicação, um prelado e o seu secretário. A divulgação ilegal de documentos do Vaticano e a publicação das informações confidenciais em dois livros podem valer entre 4 e 8 anos aos acusados.
Francesca Chaouqui afirmou à entrada do tribunal estar tranquila porque não deu documentos a ninguém. A consultora fazia parte da comissão instaurada pelo papa Francisco para estudar os organismos económicos e administrativos da Santa Sé e propor reformas. O padre espanhol Vallejo Balda afirma ter sido manipulado e seduzido por Francesca Chaouqui para obter os documentos. O prelado era o secretário da comissão e é o único arguido que se encontra em prisão preventiva.
As informações servem de base a dois livros: “Via Crucis”, escrito por Gianluigi Nuzzi; e “Avareza”, da autoria de Emiliano Fittipaldi. As obras denunciam a corrupção na Santa Sé, o desvio de fundos da caridade para o sustento de vidas luxuosas de alguns cardeais e as dificuldades que o papa Francisco enfrenta para reformar a Cúria Romana.