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França: Le Pen falha vitória mas triplica votos

França: Le Pen falha vitória mas triplica votos
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A Frente Nacional francesa falhou uma inédita vitória nas eleições regionais francesas, mas triplicou o número de votos em relação ao escrutínio de

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A Frente Nacional francesa falhou uma inédita vitória nas eleições regionais francesas, mas triplicou o número de votos em relação ao escrutínio de 2010. O partido de extrema-direita de Marine Le Pen estava lançado para um triunfo histórico depois de liderar em seis das 13 regiões na primeira volta.

Um reforço de 10 por cento na participação terá tirado o doce da boca de Le Pen, que não deixou de celebrar vitória. “Em relação às últimas eleições regionais em 2010, as nossas listas passaram de 9,17% para 30 % dos votos nesta segunda volta, cinco anos depois. Apesar de tudo, a Frente Nacional vai ser a principal força da oposição na maioria dos conselhos de regionais de França”, declarou.

Os socialistas venceram em 5 regiões, Nicolas Sarkozy e o seu Partido Republicano foi o mais votado. Mas a vitória soube a pouco para o antigo presidente da República. “A mobilização a favor dos nossos candidatos na segunda volta não deve servir, sob qualquer pretexto, para nos fazer esquecer os alertas que foram enviados a todos os responsáveis políticos, nós incluídos, na primeira volta das regionais”, alertou.

Apesar de alguns candidatos socialistas terem abandonado a corrida na primeira volta, a formação pode ser considerada a grande derrotada já que em 2010 conseguiu a vitória em todas as regiões, exceto numa.

Manuel Valls, primeiro-ministro socialista, reagiu. “Esta noite, não há alívios, triunfalismos ou mensagens de vitórias. O perigo da extrema-direita não está afastado, longe disso. Não esqueço os resultados da primeira volta e de eleições passadas. E eu meço a responsabilidade que é minha, nossa, do meu governo sob a autoridade do presidente da República.

Para já o mapa político francês ainda é cor-de-rosa e azul, com exceção da Córsega onde venceram os nacionalistas.

Resta agora esperar pelas presidenciais de 2017 para saber se a tendência de subida da extrema-direita se confirma.

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