Um acordo sem entendimento para a transição política na Líbia

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As fações rivais líbias assinaram esta quinta-feira um acordo em Marrocos que pretende pôr fim às divisões entre os dois governos e dois parlamentos

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As fações rivais líbias assinaram esta quinta-feira um acordo em Marrocos que pretende pôr fim às divisões entre os dois governos e dois parlamentos do país.

O entendimento, patrocinado pela ONU foi firmado após um ano de negociações, na cidade de Skhirat, prevendo a criação de um governo de união nacional até à convocação de eleições dentro de dois anos.

Segundo o enviado da ONU para a Líbia, Martin Kobler:

“A partir de hoje, o acordo estabelece um conjunto único de instituições legítimas, uma base essencial para permitir uma Líbia pacífica, próspera e segura. A vossa presença aqui hoje mostra o vosso compromisso com uma nova transição democrática líbia”.

O acordo é no entanto vivamente contestado pela maioria dos dois parlamentos rivais, em Tobruk e Tripoli, quando menos de metade dos deputados assinaram o documento.

Desde a queda do regime de Kadhafi em 2011 que o país se encontra mergulhado no caos, entre a progressão de grupos islamitas armados e a divisão entre dois governos e parlamentos irreconciliáveis.

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