Espanha vai este domingo às urnas depois de uma campanha dominada por temas como economia, desemprego, corrupção e segurança. No horizonte está a
Espanha vai este domingo às urnas depois de uma campanha dominada por temas como economia, desemprego, corrupção e segurança. No horizonte está a incerteza sobre quem irá governar o país.
Na véspera do escrutínio há eleitores que admitem que as negociações pós-eleitorais para formar governo vão ser difíceis e poderão arrastar-se.
“A verdade é que eu realmente não sei o que vai acontecer. Acho que eles vão ter que formar uma aliança. Na verdade não sei quem vai formar uma coligação e com quem.”
“Acho que o PP (Partido Popular) vai ganhar, Cuidadanos virá em segundo lugar, e vão formar uma coligação e as coisas vão continuar da mesma forma como agora.” Segundo as últimas sondagens o PP do atual primeiro ministro, Mariano Rajoy deverá arrecadar entre 120 a 128 cadeiras das 350 do Congresso, e o PSOE ficaria como a segunda força, com entre 77 e 89 deputados. Ciudadanos poderá conquistar entre 63 e 66 assentos, enquanto Podemos ficaria com entre 23 e 25 deputados.
De forma geral as pesquisas de vários orgãos nacionais anunciam uma vitória do PP, mas sem maioria suficiente e com necessidade de pactos para que Mariano Rajoy, continue no cargo de presidente do Governo.
Rajoy precisaria dos deputados do Ciudadanos, o partido mais próximo da sua linha política, para ter condições de dominar no Parlamento. Mas o líder do partido, Albert Rivera, um advogado de 36 anos, já fez saber que não apoiará “nem Rajoy, nem (Pedro) Sánchez”, o secretário-geral do PSOE.