Não tem muita experiência no currículo, mas tem uma alcunha que combina com ele; “o bonitão” do Partido Socialista aproveita o físico para seduzir o
Não tem muita experiência no currículo, mas tem uma alcunha que combina com ele; “o bonitão” do Partido Socialista aproveita o físico para seduzir o eleitorado de esquerda e compensar uma carreira politicamente pobre.
Eleito como líder do PSOE há um ano, Pedro Sanchez era até então um desconhecido do público.
Aos 43 anos vai tentar levar a esquerda ao poder. Carismático, descontraído e sem complexos, o leitmotiv da sua campanha tem sido “Eu quero ser aquele que vai mandar Rajoy para a reforma.”
A 14 de dezembro, num debate televisivo, com grande frontalidade disse o que pensava do chefe de governo: “Se você continuar como primeiro-ministro, o custo para a nossa democracia e para a instituição que o Sr. deseja representar é enorme, porque o primeiro-ministro deve ser uma pessoa decente, e, Sr. Rajoy, você não é.”
Sanchez, que apenas cumpriu mandatos como conselheiro municipal e deputado diz ter dois mentores: O ex-líder do governo socialista Felipe Gonzales e o líder italiano Matteo Renzi. Sanchez defende o despontar de uma nova geração política e da unidade em torno dos valores históricos da esquerda.