O primeiro teste de Pyongyang com uma bomba de hidrogénio continua a inflamar a tensão na península da Coreia. Washington poderá estar a preparar-se
O primeiro teste de Pyongyang com uma bomba de hidrogénio continua a inflamar a tensão na península da Coreia.
Washington poderá estar a preparar-se para reforçar a sua presença militar na Coreia do Sul, depois de um bombardeiro norte-americano B-52 ter efetuado ontem um voo simbólico a baixa altitude sobre o território.
O porta-voz do ministério da Defesa sul-coreano confirmou que Washington e Seul estão a discutir o reforço de recursos estratégicos, sem adiantar mais informações.
“A mobilização de recurso estratégicos americanos é crucial. Os testes nucleares da Coreia do Norte significam que o país está a equipar-se com armas nucleares”, afirmou Kim Min-Seok.
Segundo a imprensa sul-coreana, os Estados Unidos poderão reforçar a presença militar no país, com a mobilização de bombardeiros, submarinos nucleares e caças F-22.
Seul anunciou entretanto que vai impôr restrições à zona industrial de Kaesong, gerida de forma conjunta entre os dois países, já a partir de terça-feira.
A presidente sul-coreana deverá dirigir-se ao país na quarta-feira, em resposta à ação de Pyongyang, uma semana depois do regime norte-coreano ter justificado o teste nuclear como uma “manobra de autodefesa”.