Contra a insegurança e pelo fim do acampamento selvagem de migrantes junto ao porto de Calais, milhares de pessoas protestaram na cidade do noroeste
Contra a insegurança e pelo fim do acampamento selvagem de migrantes junto ao porto de Calais, milhares de pessoas protestaram na cidade do noroeste francês. A população exige o restabelecimento da ordem e querem também chamar a atenção para o impacto que a crise está a provocar na economia local.
“A economia de Calais está a sofrer, o Porto está a sofrer, e eu acho que é tempo de se limpar esta situação. Quando eu digo limpar, é tendo em conta que estas pessoas vêm de países que estão em guerra”, diz Jean-Marc Puissesseau, presidente do Conselho portuário de Calais.
O protesto acontece um dia depois de um outra manifestação de organizações de defesa dos migrantes. Um dia em que grupos de migrantes tentaram invadir um ‘ferry’.
Cerca de 50 conseguiram entrar na embarcação. A atividade do porto foi suspensa, os migrantes foram retirados, 26 ficaram detidos.
O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, demonstrou apoio à população de Calais e anunciou que iriam ser disponibilizados 50 milhões de euros para garantir a segurança à cidade.
Cerca de 4 mil pessoas encontram-se num acampamento ilegal, conhecido como a “selva”, o maior do género em França.
A maioria dos migrantes espera por uma oportunidade para escapar para o Reino Unido.