Itália: "A adoção por casais homossexuais é uma forma de proteção"

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A lei proposta pelo governo italiano está longe de satisfazer a maioria dos casais homossexuais, que defendem o direito à adoção, ao mesmo nível que

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A lei proposta pelo governo italiano está longe de satisfazer a maioria dos casais homossexuais, que defendem o direito à adoção, ao mesmo nível que os casais heterosexuais.

Em Roma, Marco Puccioni e o companheiro têm dois filhos gémeos, concebidos através de uma chamada “barriga de aluguer” nos EUA.

“A adoção por casais homossexuais é uma forma de proteção, um seguro. Se algo corresse mal, como uma separação ou uma morte, em especial de um parente biológico, que neste caso seria eu, a família poderia continuar unida”, afirma Marco.

Com a nova lei, o companheiro de Marco poderá ser reconhecido como o pai das crianças, mesmo que a concepção por “barriga de aluguer” esteja proibida no país.

Um reconhecimento legal, mas limitado, como afirma Marco:

“Esta lei prevê uma adoção bastante limitada. Ele seria o pai legal do David e do Dennis, mas os seus pais não seriam reconhecidos legalmente como avós das crianças. Trata-se apenas de uma adoção parcial”.

Segundo os media italianos, apenas 529 crianças estão na mesma situação que os filhos do casal.

Uma situação minoritária quando, segundo as organizações gays e lésbicas, mais de 100 mil crianças vivem atualmente com casais homossexuais em Itália.

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