De visita à Grécia, o ministro francês do Interior insistiu na necessidade de construír mais centros como este.
As vagas de refugiados e de imigrantes devem ser geridas no país de origem. A guerra na Síria tem de parar mas, até lá, é da costa turca que estamos a falar.
O ministro francês do Interior insistiu na necessidade de centros de processamento para os migrantes que querem vir para a Europa. Bernard Cazeneuve esteve num destes centros, também chamados “hotspots”, instalado na ilha de Lesbos, na Grécia. A ilha é um dos pontos de chegada em massa de pessoas nos últimos meses, em grande parte refugiados sírios: “Os países da União Europeia, como a França, devem ajudar a Grécia, é esse o objetivo desta visita. Os hotspots têm de estar operacionais, em breve, para que o processo de identificação e recolha de impressões digitais seja eficiente”, disse o ministro francês.
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BCazeneuve</a> aux côtés autorités grecques, <a href="https://twitter.com/Frontex">
Frontex etEASO</a>: faire progresser accueil & enregistrement des migrants <a href="https://t.co/R5Wtr8ADOV">pic.twitter.com/R5Wtr8ADOV</a></p>— Ministère Intérieur (
Place_Beauvau) February 4, 2016
Só por aqui, nos últimos dois meses, passaram entre cinco a sete mil pessoas por dia. A Grécia é o país da União Europeia que mais tem servido de porta de entrada para a recente vaga migratória. O governo grego pede mais ação por parte da Turquia: “As vagas de refugiados e de imigrantes devem ser geridas no país de origem. A guerra na Síria tem de parar mas, até lá, é da costa turca que estamos a falar. É de lá que eles vêm”, disse o ministro grego da Imigração, Yiannis Mouzalas.
“Apesar de ser inverno, há centenas de refugiados a chegar a esta ilha. A União Europeia, o governo grego e as ONG percebem que não há tempo a perder e têm de estar prontas. Sabem que na costa turca há milhares de pessoas à espera de poder entrar nos barcos”, conclui Apostolos Staikos, enviado especial da euronews a Lesbos.