Batalha por Aleppo: Balanço de mortos desde 1 de fevereiro já ultrapassa os 500

Batalha por Aleppo: Balanço de mortos desde 1 de fevereiro já ultrapassa os 500
De  Euronews com reuters, lusa,
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A ofensiva do regime sírio, apoiado pela força aérea russa, já terá provocado a morte de 506 pessoas em ambos os lados da barricada da chamada

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A ofensiva do regime sírio, apoiado pela força aérea russa, já terá provocado a morte de 506 pessoas em ambos os lados da barricada da chamada “Batalha por Aleppo”. A atual segunda maior cidade da Síria está dividida desde 2012, mas o governo de Bashar al-Assad colocou-a como prioridade no avanço contra as forças rebeldes da oposição, em especial agora com o forte apoio de Moscovo.

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, a ofensiva iniciada em fevereiro terá morto pelo menos 89 civis, incluindo 23 crianças. Estes números carecem, contudo, de confirmação independente.

O fluxo de refugiados também terá aumentado a partir de Aleppo. ATé à passada terça-feira, pelo menos 65.000 pessoas já teriam fugido da cidade para norte, rumo à Turquia, e mais de 130.000 para o interior da Síria.

O regime de Damasco tem vindo a conquistar várias posições aos rebeldes rumo ao norte do país e, com a eventual conquista de Aleppo, Bashar al-Assad passaria a controlar o eixo entre Damasco e Aleppo, junto à fronteira com a Turquia, com Homs pelo meio.

Crise de refugiados agrava-se

Já há 5 anos a devastar o pais, a guerra está, contudo, a agravar a crise de refugiados rumo à União Europeia. Ponto privilegiado de passagem para os refugiados com o sonho de uma vida em segurança na Europa, a Turquia teme que esta “Batalha por Aleppo” venha a provocar a curto prazo um novo fluxo de 600.000 refugiados junto à fronteira dos dois países.
(5 anos de conflito. 250.000 mortos. Mais de metade da população do país está deslocada.)

Cerca de 30.000 refugiados, a maioria dos quais mulheres e crianças, permanecem ao frio e em condições extremamente precárias, no posto da fronteira turca de Oncupinar, que Ancara mantém encerrado. “O nosso objetivo é manter essa onda de migrantes para além da fronteira da Turquia, proporcionando-lhes os serviços necessários”, disse terça-feira o vice-primeiro-ministro, Numan Kurtulmus.

As autoridades turcas têm reiterado a sua política de “porta aberta” continua inalterada e que estavam prontos, se necessários, para acolher a nova onda de refugiados. A Turquia, que já recebeu 2,7 milhões de sírios, advertiu, contudo, que não vai aguentar sozinha o “fardo” da hospedagem destes refugiados.

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