Batalha por Aleppo: Balanço de mortos desde 1 de fevereiro já ultrapassa os 500

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De  Euronews com reuters, lusa,
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A ofensiva do regime sírio, apoiado pela força aérea russa, já terá provocado a morte de 506 pessoas em ambos os lados da barricada da chamada

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A ofensiva do regime sírio, apoiado pela força aérea russa, já terá provocado a morte de 506 pessoas em ambos os lados da barricada da chamada “Batalha por Aleppo”. A atual segunda maior cidade da Síria está dividida desde 2012, mas o governo de Bashar al-Assad colocou-a como prioridade no avanço contra as forças rebeldes da oposição, em especial agora com o forte apoio de Moscovo.

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, a ofensiva iniciada em fevereiro terá morto pelo menos 89 civis, incluindo 23 crianças. Estes números carecem, contudo, de confirmação independente.

Ofensiva do regime sírio em Aleppo deixa mais de 500 mortos https://t.co/k3vGTRARZH

— RFI Brasil (@RFI_Brasil) 10 fevereiro 2016

O fluxo de refugiados também terá aumentado a partir de Aleppo. ATé à passada terça-feira, pelo menos 65.000 pessoas já teriam fugido da cidade para norte, rumo à Turquia, e mais de 130.000 para o interior da Síria.

O regime de Damasco tem vindo a conquistar várias posições aos rebeldes rumo ao norte do país e, com a eventual conquista de Aleppo, Bashar al-Assad passaria a controlar o eixo entre Damasco e Aleppo, junto à fronteira com a Turquia, com Homs pelo meio.

Crise de refugiados agrava-se

Já há 5 anos a devastar o pais, a guerra está, contudo, a agravar a crise de refugiados rumo à União Europeia. Ponto privilegiado de passagem para os refugiados com o sonho de uma vida em segurança na Europa, a Turquia teme que esta “Batalha por Aleppo” venha a provocar a curto prazo um novo fluxo de 600.000 refugiados junto à fronteira dos dois países. > 5 years of conflict. 250,000 dead. More than half the country displaced. Feb 4 & always, we must #SupportSyrianspic.twitter.com/RaPRzV6oi5

— UNOCHA (@UNOCHA) 2 fevereiro 2016

(5 anos de conflito. 250.000 mortos. Mais de metade da população do país está deslocada.)

Cerca de 30.000 refugiados, a maioria dos quais mulheres e crianças, permanecem ao frio e em condições extremamente precárias, no posto da fronteira turca de Oncupinar, que Ancara mantém encerrado. “O nosso objetivo é manter essa onda de migrantes para além da fronteira da Turquia, proporcionando-lhes os serviços necessários”, disse terça-feira o vice-primeiro-ministro, Numan Kurtulmus.

As autoridades turcas têm reiterado a sua política de “porta aberta” continua inalterada e que estavam prontos, se necessários, para acolher a nova onda de refugiados. A Turquia, que já recebeu 2,7 milhões de sírios, advertiu, contudo, que não vai aguentar sozinha o “fardo” da hospedagem destes refugiados.

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